“A fé e o amor vêm por causa da esperança...” Colossenses 1:5


Meu nome é  Wilson Cachago, tenho 35 anos e nascí na cidade de Quito, no Equador. Minha infância foi marcada pelo desprezo do meu pai. Sempre apresentei problemas de conduta e adaptação. Minha mãe me aceitava, mas era muito submissa ao meu pai. O desprezo e os maus tratos me obrigaram a viver nas ruas desde os 13 anos de idade. Aprendi a pedir esmolas para sobreviver, a trabalhar em restaurantes e como ajudante de padeiro.

  A solidão, o desamor e o frio, consequentemente, me levaram à bebida. Com o passar do tempo,  meus problemas de conduta foram aumentando e não tinha a ajuda de ninguém. 

Há quatro anos, os irmãos brasileiros da Fraternidade Toca de Assis, através da missão de ajudar aos pobres, em um dia de pastoral de rua, me encontraram em mal estado de saúde. Nessa época, já tinha, muita vontade de mudar de vida, pois já estava cansado da rua, da bebida e das mulheres. Os irmãos me acolheram na Toca por cerca de dois anos e meio. Esse tempo foi suficiente para que eu recebesse a ajuda em minha recuperação, a minha (re)inserção familiar, social e laboral. Foi um caminho árduo, mas não foi impossível. Com carinho e esperança, dei início  a um novo estilo de vida e sempre com a proteção de Deus.

Os irmãos me levaram a um  psicólogo e a um psiquiatra.  Com essa ajuda, pude descobrir meu problema e tratá-lo adequadamente. Além disso, os irmãos conseguiram uma vaga no Centro de Apoio  a Descapacitados – MIES – onde desenvolvi várias atividades. A parte mais difícil do caminho foi a reconciliação familiar.

 No começo, muitas vezes, perdia a esperançca, principalmente com relação ao meu pai. Entretanto, tentávamos muitas vezes. E, com perseverança, alcancei o meu objetivo que era ser aceito pela minha família.

 Agradeco aos irmãos da Toca de Assis pela ajuda, pois  através deles,  eu consegui um emprego em uma fábrica chamada Vicunha (onde trabalho atualmente). Agradeço, de forma especial, à assistente social Tanya Nolivos que foi muito importante no reencontro com minha familia através da terapia familiar de reconciliação.

 Hoje, gracas a Deus e ao meu trabalho, continuo com o tratamento psicológico e o mais importante: vivo com meus pais sou feliz! Sempre visito os irmãos da Toca de Assis e agradeço a Deus por esta oportunidade de voltar a ter esperança!

Comentários

Postagens mais visitadas